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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

JORNAL A CORRENTE e um pouco de sua história

O Jornal ACorrente está entrelaçado com a história de Belterra,e tivemos a honrosa oportunidade de participar deste veículo de comunicação em sua segunda fase em 2002-2004 e no início de sua fase atual.11 de Setembro de 2010. Em 2002 tivemos um treinamento sobre  noções básicas de jornalismo com o Jornalista J.Ninos, bastante conhecido em Santarém e Região,e na medida do possível tentamos levar ao conhecimento de nossos leitores,os fatos que mereciam destaques na época,principalmente do meio político,a parte que era de nossa incumbência. Hoje o Jornal está sendo dirigido por uma equipe de belterrenses que amam e valorizam a cultura de sua terra,e nosso desejo,é que continuem avante com esse serviço à nossa população, pois até hoje,apesar dos altos e baixos,é o informativo impresso que vem sobrevivendo na Bela Terra,registrando sua história,e para contar um pouco de sua história, estamos apresentando o EDITORIAL de autoria de Chardival Pantoja, seu Editor, o belterrense que participou de todas as fases do Jornal. O Editorial apresentado é da primeira edição da fase atual.que foi às bancas em 11 desetembro de 2010:

"Nenhuma outra palavra define com tanta fidelidade o relançamento do Jornal "A Corrente",consagrado na história de Belterra,como o primeiro veículo de comunicação de massa.
Em 1972,ainda sob os efeitos emotivos da conquista do Tri-campeonato mundial de futebol,alcançado pela seleção brasileira de 1970, no México,econtagiado pelos sentimentos cívicos provocados pela marcha queem certo trecho dizia: "De repente é aquela corrente pra frente,parece que todo o Brasil deu a mão" - nosso grupo de amigos inspirou-se para criar e dar nome ao jornal.
Por dever de consciência e afago de memória, lembramos os nomes do Professor Antonio Claro do Nascimento e José Silva Cruz (falecidos),Eduardo Jorge de Sousa Paiva, (Professor da Universidade do Amazonas).Olavo Dutra Filho (Jornalista),Osmar Pimentel, ,Antenor Lavor (Advogado),Oti Silva Santos (ex-Prefeito de Belterra),eles foram as primeiras consciências progressistas a garimpar, a  criar enredos e descobrir na bateia das notícias ,o brilho das verdadeiras informações que, do nosso modo,eram levadas à sociedade da pequena Vila de Belterra,como jóia rara da comunicação,a qual sabíamos de sua importância para a construção do nosso povo e os efeitos positivos no nosso desenvolvimento local.
Esse grupo, antes citado era diversificado na sua faixa etária,na instrução sistemática e na sua consciência empírica,daí se originando esta planta,indomável como o bambú, que resiste às intepéries e à devastação humana num movimento contínuo de ir e vir, cair e levantar,sumir e ressurgir, impulsionado com certeza,pela força motora de nossos ideais.
Nosso Jornal, em seus primeiros momentos, teve pouco tempo de duração. Alguns colegas, funcionários públicos foram transferidos para a capital do Estado e os mais jovens estudantes, foram buscar conhecimentos nos centros mais desenvolvidos. O grupo reduziu, e as condições para manter o Jornal acabaram,ainda no seu primeiro ano de publicação.
Em 2001,renascemos.Aquele que fora um jornalzinho rústico, feito à base do mimeógrafo,surgiu impávido,com  tamanho e padrão de diagramação e impressão tecnológicas modernos;com correspondentes no Acre,Amazonas,Belém e Santarém e já conectados à internet.
Por força de um contrato com a Prefeitura local, fazíamos chegar às escolas e às Comunidades do Município,um exemplar de cada edição para manter atualizada a nossa gente,enquanto respaldava nossos recursos financeiros.Em 2005, com a troca de Governo,perdemos a motivação.Os gastos se tornaram insustentáveis. Sumimos!!...Mas,no solo fértil da nossa bela terra,está fincada a RAIZ PIVOTANTE deste ideal,agora alimentada por novas ambições, fazendo ressurgir as raízes secundárias jovens, fortes e destemidas. E a planta novamente viceja implacável, exuberante.Não há como detê-la.
Como fomos anteriormente,seremos agora: Alicerçados na verdade, isenção e liberdade de expressão, sem bandeiras políticas nem religiosas:sem preconceito de raças ou ideologias.
Nosso quadro de pessoal está  essencialmente ligado às pessoas que aqui vivem e irá manter o respeito e a lealdade para com nossa gente. Iremos pautar nossa caminhada sob a luz emblemática da nossa bandeira: Ordem e Progresso"

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